Transtorno bipolar é algo que a maioria das pessoas já ouviu falar e é considerado como uma enfermidade que alterna entre episódios de depressão e euforia.

Geralmente, os episódios – ou chamadas crises – costumam variar em frequência e intensidade de indivíduo para indivíduo. Essa flutuação de humor, como é chamada pelos médicos, costuma impactar de forma significativa a vida de pessoas acometidas pela síndrome.

Essas reações consideradas desproporcionais, que são a principal característica da doença, ainda não têm uma causa efetiva determinada pela ciência. O que se sabe é que alterações em regiões específicas do cérebro e fatores genéticos podem estar relacionados. Além disso, outras questões também podem corroborar com o aparecimento da doença:

  • Depressão frequente
  • Estresse
  • Puerpério
  • Algumas medicações como inibidores de apetite
  • Disfunções na tireoide

Leia também:

Depressão reativa após um episódio traumático: entenda mais!

Bipolaridade: a euforia

Nessa fase, a pessoa costuma apresentar um aumento considerável de energia, que pode se manifestar através do aumento da líbido, falta de sono, agitação, distração, gastos excessivos, mania de grandeza e emoções potencializadas – seja alegria ou até mesmo raiva.

O que é hipomania?

Os sintomas são bem parecidos com a euforia, porém, mais atenuados. Em geral, são episódios mais breves e duram poucos dias.

Estado Misto

Quando uma alternância de humor – entre a euforia e depressão são percebidas em um curto período de tempo. Como em um único dia, por exemplo.

Como funciona o tratamento?

O transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser tratado e controlado com psicoterapia, mudanças no estilo de vida e medicamentos. Mas é comprovado que bons hábitos alimentares, sono saudável e a redução aos níveis de estresse colaboram de forma significativa para o controle da doença.