Normalmente, sempre que ouvimos falar em violência entre casais, costumamos remeter quase que automaticamente à agressão física. Porém, a violência emocional no casamento – apesar de mais silenciosa em alguns casos- também é capaz de gerar marcas profundas.

Esse abuso costuma estar presente em relacionamentos tóxicos e apresenta as seguintes características:

  • Chantagem emocional
  • Crises de ciúmes
  • Violência verbal e psicológica
  • Relação de dependência afetiva ou financeira (ou ambas)

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Como a violência emocional no casamento é desenvolvida?

Com o passar do tempo, certos desequilíbrios emocionais que antes podiam ser “camuflados” no inicio de uma relacionamento emergem. E, quando o casal não tem uma estrutura emocional sólida esses desarranjos fazem com que a violência emocional se instale dentro da relação.

O nível de agressividade pode variar, muitas vezes esse padrão está escondido em pequenos gestos, como: diminuir o parceiro(a) na frente de amigos e familiares, criar o hábito de criticar o outro por menor que seja o erro cometido, se intrometer na vida profissional ou estabelecer uma espécie de competição.

Outras vezes, os limites do respeito são totalmente ultrapassados e existe ofensas, ameaças e até agressão física.

A raiz de toda violência emocional está no desequilíbrio de poder. Isso ocorre quando uma das pessoas envolvidas na relação tenta exercer um espécie de controle sobre o outro. Veja bem: é importante ressaltar que na grande maioria dos casos isso se dá de forma inconsciente. É claro que isso não elimina atitudes erradas e também não minimiza a responsabilidade do outro.

Porém, muitas vezes, pessoas que desenvolvem essa agressividade emocional cresceram em ambientes abusivos e emocionalmente disfuncionais. É aí que existe o “gap” (uma lacuna) e pessoa acha que atitudes completamente invasivas são, na realidade, uma maneira – equivocada – de demonstrar cuidado e afeto.

Como identificar se existe violência emocional no casamento

Como foi dito anteriormente, a violência emocional pode ser evidente ou acontecer de maneira passiva. Com críticas, alfinetadas e implicâncias constantes e desnecessárias. Quem sofre com esse tipo de violência pode acabar se perdendo das suas próprias vontades e se tornar uma pessoa submissa. Sabe quando alguém perde aquele brilho pessoal e se torna opaca? Com isso, problemas físicos e emocionais mais sérios podem ser desenvolvidos. São eles:

  • Crises de ansiedade
  • Depressão
  • Baixa autoestima e autoimagem negativa
  • Dificuldade para se concentrar em outras tarefas
  • Insônia
  • Isolamento social
  • Sentimento de culpa
  • Falta de confiança e sentimento de impotência

Desenvolver a Inteligência Emocional é vital para barrar essa tendência

Para concluir, não importa o papel em que você se encontra. Ao desenvolver a Inteligência Emocional é possível deixar o papel de vítima e também ter o autocontrole necessário para barrar a agressividade emocional.

Muito se fala sobre a importância do respeito como base de qualquer relação. Quando ele é inexistente, já passou da hora de sair da zona de conforto ( que, convenhamos, de confortável não tem mais nada) e encarar o problema de frente.

Em suma, cabe ao casal decidir contornar o problema e seguir em frente ou entender que a melhor decisão é realmente se separar. Em ambos os casos, desenvolver a Inteligência Emocional é essencial para barrar a violência, a agressividade e tendência em atrair relacionamentos tóxicos.

Se você está passando por uma situação parecida e deseja transformar a maneira como se relaciona ( com você e com as outras pessoas), conheça o Método MD e ressignifique os padrões de comportamento que andam impedindo a sua felicidade.