O fim do namoro foi inevitável e chegou a hora de enfrentar a doída, a temida, a dolorosa fossa? Fácil não é! Mas também não precisa ser nenhum bicho de sete cabeças. A primeira coisa que precisamos deixar claro aqui é: você vai sobreviver, acredite! Mas antes, tem algumas fases para ultrapassar. É o chamado luto amoroso… E é sobre essas fases que vamos falar neste artigo.

As 4 fases (necessárias) da fossa

Fase 1: a negação

Você pode não admitir isso e muito menos dizer em voz alta. Mas, lá no fundo, algo em você ainda insiste em desejar que tudo volte a ser como era antes, né? Não tem problema!  É completamente normal se sentir assim na primeira fase da fossa amorosa.

O perigo desta etapa mora em duas questões: a primeira é a idealização que você tende a fazer sobre a relação e a segunda é o tempo que você demora para atravessar essa fase.

Das duas uma: ou você vai ter a sensação que esqueceu como era a vida antes deste relacionamento, ou então vai ser difícil admitir que seu antigo amor pode – e provavelmente vai -, viver sem você! Dói, mas vai! E ambos vão seguir em frente.

O pulo do gato aqui é parar com a ilusão e com a mania de incluir aquela famosa sentença “e se” em seus pensamentos, na tentativa de projetar um futuro para um relacionamento que não existe mais.

Essa fase termina quando você entende que chegou a hora de se concentrar em você. Só em você.

O que você deseja fazer daqui pra frente?

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Fase 2: a raiva

Você pode ser a pessoa mais “cuca-fresca” da América Latina e região que não adianta. Hora ou outra, a raiva vai aparecer, acredite! E isso pode ser ótimo. Explicamos: faça sua raiva trabalhar para você.

Vale apagar as mensagens, deixar de seguir nas redes sociais, jogar os presentes no lixo? Vale! E até faz parte do processo. Porém, logo em seguida, trate de canalizar a sua raiva em algo produtivo: vá correr na esteira, faça uma matricula numa aula de Muay Thai, escreva, pinta, borda…Faça algo por você!

A Raiva é uma emoção expansiva, que tem a capacidade de nos colocar em movimento. Portanto, use isso ao seu favor.

Fase 3: a tristeza

“A tristeza é senhora e desde que o samba é samba é assim”, já dizia Caetano. Portanto, não fuja dela. Se a raiva é uma energia expansiva, a tristeza é o oposto. Ela existe para te fazer poupar energia. A estratégia para lidar com essa emoção é: não se esconda dela e muito menos tente pular etapas.

Coloca aquela música de fossa e chore. Deixe a tristeza passar por você e fazer o trabalho dela. Afinal, ela tem a sua razão de existir.

Nesta fase você precisa ter duas coisas em mente: a primeira é dar um prazo pra sua tristeza (não se acostume com ela), a segunda é aproveitar esse sentimento para desfazer possíveis laços que ainda não foram desfeitos. Deixe ir e pare de revisitar memórias que certamente servem como alimento para sua dor.

Fase 4: aceitação

Depois de negar, de espernear e quase desidratar de tanto chorar, chegou o momento do gran finale: a liberdade. Aos poucos, você vai se dar conta que passou umas oito horas do seu dia sem pensar na criatura. Depois 24 horas, um fim de semana inteiro…Até chegar em uma importante conclusão, a de que ninguém é insubstituível. E sempre existe um outro encontro, uma outra chance, e outros milhares de novos começos. Porque viver é isso, é entender que a perda não existe de fato. Ou você ganha ou você aprende alguma lição.

E certamente você sairá mais forte dessa experiência, pode acreditar!