Com a pandemia veio o home office e, junto com ele, as reuniões online que invadiram a rotina de muitas pessoas. Diante dessas transformações corporativas, uma nova síndrome vem ganhando alguns contornos preocupantes que é a disformia do zoom.

Nos últimos dois anos, muitas pessoas migraram pro ambiente virtual e para o esquema de trabalho totalmente remoto. Isso trouxe várias questões comportamentais à tona. É claro que trabalhar em casa tem suas delícias e seus dilemas e, entre esses dilemas, está também uma espécie de confronto com a nossa própria imagem de uma forma diária. E isso gera consequências.

Disformia do Zoom e as consequências do home office para a autoestima

Em linhas gerais, existem duas grandes consequências: a primeira é uma preocupação excessiva com detalhes do rosto que antes de tantas reuniões online, passavam meio que batidos. É claro que isso gerou um aumento da procura por cirurgias plásticas e procedimentos estéticos e existem alguns estudos que traduzem isso em números.

Mas, existem duas questões sobre esse tema que precisam ser pontuadas:

A primeira é que essa percepção negativa das pessoas em relação à própria imagem, não corresponde a quem elas realmente são, já que as câmeras frontais distorcem a nossa imagem e tem vários elementos aí: iluminação, ângulo, a distância da câmera e até a qualidade do equipamento que interferem nessa resolução.

E, o segundo ponto – que vai além dessas questões técnicas da distorção da câmera frontal -, é o que mais preocupa nessa nova síndrome: o nível de autodepreciação que conseguimos acessar.

Isso é muito preocupante!

Nós, enquanto empresa de desenvolvimento humano, temos o dever de dizer que o “autocuidado” – que é uma expressão vem sendo muito utilizada -, não é sinônimo de skincare.O autocuidado, assim como a construção da autoestima e autoconfiança, são processos internos.

O que o autoconhecimento propõe de fato é investigar formas mais saudáveis de se relacionar com você mesmo. E ser menos crítico consigo mesmo faz parte disso. É claro que é super válido querer melhorar física, mental e emocionalmente. Porém, é importante ponderar que esse estado de insatisfação pode consumir muita energia, tempo, recursos financeiros e o pior: colocar a sua saúde emocional (e física) em risco.

Inteligência emocional e autoestima

Tem uma frase da Naomi Wolf, uma escritora americana que é a seguinte: “A beleza não é algo universal, muito menos imutável. O padrão de beleza está em constante movimento de mudança. Não existe uma única versão universal e imutável do que é bonito”

Para chegar nesse entendimento, uma coisa é fundamental: reconhecer que seu poder pessoal. Só assim é possível resgatar sua confiança. Venha para o Método MD – um treinamento que já transformou milhares de vidas e fará com que você entre em contato com a sua identidade e a sua melhor versão.