Nas últimas semanas, um caso ficou bastante em evidência – tanto na imprensa quanto nas redes sociais -, que envolveu uma humorista e um profissional intitulado como coach da masculinidade, que diz impropérios como: “o propósito do homem sempre está sempre acima do propósito da mulher” ou “se você quer ser uma mulher de valor? Como você vai servir o seu homem?”

Diante desse caso, veio à tona também discussões sobre como a masculinidade tóxica exerce influência sobre comportamentos e características estereotipadas que geram discurso de ódio e repulsa às mulheres. E isso é bastante perigoso!

O primeiro ponto que precisa ser entendido é que é absolutamente impossível incluir desenvolvimento humano (seja qual vertente for) e misoginia no mesmo balaio. Mais do que isso: é estarrecedor alguém sair por aí fomentando um discurso de ódio que endossa comportamentos agressivos contra mulheres.

Misoginia não é opinião e também não pode ser embalada e vendida como um produto, pílulas ou seja o que for. A masculinidade tóxica é perigosa e ela precisa ser combatida e não aclamada.

O Instituto Douglas Maluf, se solidariza com todas as mulheres e rechaçamos, de forma veemente, qualquer atitude violenta e preconceituosa.

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Sabemos que esse processo não é algo que vai ocorrer do dia para noite! Afinal, é algo que está entranhado na sociedade e ir no caminho oposto exige reflexões, debates e autoconhecimento.

Mas, esse movimento, além de ser fundamental para diminuir os casos alarmantes de violência contra mulher que recheiam os noticiários todos os dias, garante condições mais saudáveis para uma sociedade cada vez mais inclusiva, respeitosa e igualitária.