De uns tempos pra cá, o conceito de felicidade no trabalho tem sido cada vez mais discutido e valorizado. E, justamente por isso o termo Quiet Quitting ou “demissão silenciosa” em português, tem aparecido como tendência para barrar o excesso de trabalho e síndrome de burnout.
Mas, na prática, o que isso significa quiet quitting?
Para explicar esse fenômeno, é importante entender que o termo vai além do simples fato de pedir as contas. Ele representa uma espécie de “virada de chave”, impulsionada pelas gerações mais jovens, que procura estabelecer limites bem contornados entre as esferas profissional e pessoal.
São pessoas que cumprem estritamente o que foi acordado durante a contratação. Nem mais, nem menos. Ou seja: são profissionais que não vivem, estritamente, em função do trabalho.
Nesse sentido, podemos entender esse movimento como uma resposta dessa busca por uma vida mais equilibrada, com mais propósito e mais integrada com suas reais necessidades.
Outro ponto que chama atenção: uma cultura mais tóxica e competitiva, tem repelido cada vez mais os colaboradores, especialmente os mais jovens.
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Quiet quitting, TikTok e Geração Z
O TikTok foi o grande responsável por viralizar o termo. E é interessante que, segundo o The Wall Street Journal, 54% dos jovens que fazem para da chamada geração Z se enquadraram no Quiet Quitting.
A explicação é simples: é uma geração que, literalmente, deseja acabar com o chamado workaholic. E esse comportamento acabou sendo endossado pela pandemia de covid-19, já que essa cirse sanitária gerou diversos questionamentos e fez com que as pessoas repesassem sua prioridades e seu próprio estilo de vida.
Não à toa, segundo o levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), 3 milhões de pessoas pediram demissão só no primeiro semestre de 2022. E isso ganhou até nome: The Great Resignation.
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