É bastante provável que você já tenha ouvido falar sobre Sigmund Freud! Foi ele quem desenvolveu o maior estudo com o propósito de encontrar respostas para os transtornos psicológicos. Freud é considerado o pai da psicanálise por sua notável contribuição com esta área de estudo.

Freud dedicou sua vida na tentativa de desvendar como as ações humanas podem ser condicionadas pelo inconsciente e, ao acessar essas áreas, é possível encontrar as raízes desses problemas.

Em 1920, Sigmund Freud estruturou um modelo do qual dividiu em três partes distintas: ID, EGO e Superego.

Cada uma dessas partes é responsável por um aspecto da personalidade e na forma como o ser humano conduz seus relacionamentos com o meio que está inserido.

ID

Está ligado ao inconsciente, aos aspectos instintivos. Trata-se de uma estrutura que é formada essencialmente pelos desejos e impulsos. O ID busca o conforto, o prazer.

EGO

Já o ego é responsável pelo controle desses instintos que partem do ID. Ele é mais racional e age como um mediador, buscando conciliar os impulsos do ID com as situações externas.

Superego

O superego é responsável pelos valores morais e, para isso, barra os impulsos e tenta reprimir o indivíduo por meio da culpa. Ele tem origem ainda na infância, quando o indivíduo passa a entender os valores morais que o cercam.

Afinal, como o ID, EGO e Superego agem em conjunto?

Vamos trazer um exemplo para uma situação cotidiana: você está em uma festa, cercado de amigos muito queridos e está se divertindo. Porém, você tem um compromisso de trabalho na manhã seguinte. O ID irá entrar em cena, e você pensará em desmarcar e inventar uma desculpa para o seu chefe. Assim, poderá aproveitar melhor o momento.

Porém, logo em seguida, é a vez do ego entrar em cena e trazer a racionalidade com ele. Ele vai alertá-lo sobre as possíveis perdas que você precisará enfrentar se desmarcar esse compromisso. Por fim, é a vez do superego, que vai lembrá-lo que a mentira é algo condenável e , caso você opte por essa saída, precisará ser punido de alguma maneira.

Para a psicanálise, os transtornos psicológicos surgem dos conflitos que existem entre essas estruturas quando a relação entre elas é disfuncional.