Esses dias eu li uma reflexão bastante interessante do médico Pedro Andrade, sobre a “fragilidade da geração Netflix” e do quanto estamos deixando de experimentar a realidade para nos render ao artificial.

No texto, o autor diz a seguinte frase: “Substituindo covardemente nossos frios na barriga, cicatrizes, risadas, agonias, riscos, surpresas e ventos na cara pelas exibição das telas”.

É claro que se render ao lúdico e se envolver com histórias alheias é algo inerente à nossa espécie. E, segundo Yuval Harari, a capacidade de falar sobre ficções é a característica mais singular do ser humano. Sem ela, não teríamos chegado até aqui, nessa construção social tão complexa.

Porém, será que não estamos nos perdendo em uma realidade inventada e nos contentando apenas com o papel de espectador?

 

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Sua casa, seu sofá e um amplo “cardápio” de entretenimento à disposição é algo que podemos dizer que é, no mínimo, bastante confortável e que oferece pouquíssimos riscos, certo?

Afinal, temos um catálogo de emoções que pode ser facilmente acessado com um simples controle remoto. Você já parou pra pensar quantas emoções você acessa ao ver um filme ou uma série? Com catalisadores desse tipo, nosso sistema dopaminérgico começa a simplesmente querer ignorar os pequenos prazeres cotidianos que estão lá fora!

A proposta deste texto não é provocar uma reflexão sobre hábitos “televisivos” ou geracionais, a proposta aqui é levantar uma reflexão sobre tempo.

O seu tempo!

Afinal, esse é o seu maior ativo. E ele é limitado! A vida é muito curta pra desperdiçar esse recurso com histórias que não são suas. Por isso, se você deseja ser o autor da sua própria história e também o protagonista, conheça o Método MD, e conquiste as ferramentas certas para criar uma vida com mais propósito e consciência emocional.