O pensamento estratégico significa, em linhas gerais, tornar seu raciocínio e suas escolhas mais criteriosas. Na prática, é ter mais cuidado, consciência e consistência nas mais variadas decisões cotidianas. Mas, para que esse conceito de estratégia seja bem assimilado, vamos por partes!

O conceito do pensamento estratégico

O termo estratégia tem origem militar, que nasceu na Grécia, e significa strategos ( a arte do general). Basicamente, esse conceito se refere a: “coordenar o uso de múltiplas unidades e recursos com o objetivo de vencer’.

Os generais possuem, como atribuição, o dever de pensar no todo e essa responsabilidade envolve desenvolver uma visão ampla e, assim, pode orquestrar como cada unidade vai agir para alcançar o objetivo principal que é a vitória. Para isso, é necessário delimitar um caminho e alocar recursos.

Ou seja: é preciso tomar decisões.

A trilha da estratégia

Mesmo que o termo estratégia venha desse ambiente bélico, isso não significa que sua definição precise estar relacionada com a derrota de um inimigo ou oponente. Isso limitaria esse conceito de forma prejudicial.

Qualquer iniciativa pode fazer uso de uma boa estratégia. Para isso, entretanto, existe uma trilha que é: entender o cenário, descobrir o problema, elaborar um plano de ação e focar no resultado desejado.

Michael Portes, professor da Harvard Business School, definiu que uma empresa, por exemplo, cria vantagem competitiva sustentável escolhendo deliberadamente um conjunto de atividades que entrega uma proposta de valor única. E fala de forma bastante ativa sobre escolhas.

A vantagem nasce de dois fatores: foco e determinação. Ou seja, ela vem a partir de boas escolhas. Pra resumir: estratégia é determinar um caminho para a vitória e alocar recursos nesse caminho.

 

Leia também:

Fluência emocional: um excelente investimento para o desenvolvimento pessoal

Problemas representam oportunidades de mudança

Quando pensamos no conceito de estratégia na perspectiva da Inteligência Emocional, a primeira coisa que é importante ser feita é definir o problema. Afinal, ele é o ponto de partida para uma solução. Um bom problema indica o ponto crítico que deve ser transformado para virar o jogo.

Pensa comigo, é como um diagnóstico médico que envolve entender os sintomas, o histórico do paciente e seu estilo de vida.

Nessa hora, é preciso entender que o problema está na causa e não nas consequências. Ou seja: o problema não é a dor de cabeça, isso é consequência. O problema é o estresse que, aliado com uma má alimentação ( estilo de vida ), gera dores constantes.

Por isso, antes de definir o problema, é preciso realizar uma leitura de cenário de forma bastante honesta.

Outro ponto fundamental é: um problema só é um problema, se ele pode ser transformado. Caso ele seja insolúvel, ele não é mais um problema, e sim uma condição. Sabe aquele bom e velho clichê: o que não tem remédio, remediado está? Pois bem! É isso.

O foco precisa estar onde é possível uma mudança. Falando em mudança, se você deseja transformar a forma como você lida com os seus problemas e criar estratégias assertivas para sua vida, conheça o Método MD, um treinamento que já transformou a vida de milhares de pessoas.