Uma variável da ansiedade patológica, a síndrome do pânico ou o transtorno do pânico faz detonar crises intensas de desespero. É o medo abrupto de que algo ruim aconteça. É o risco imaginário do perigo iminente. O que caracteriza o pânico é a forma inesperada e recorrente que os sintomas aparecem.

Muitas vezes bastam 30 segundos para que a boca fique seca, que ocorram os tremores, a taquicardia, a falta de ar, o aperto no peito. Trata-se de uma sensação de sufocamento, que pode vir acompanha de tonturas que subitamente aparecem.

O episódio de pânico pode vir acompanhado, ainda, de uma angústia, uma sensação de que algo avassalador e trágico está para acontecer. A síndrome se manifesta, geralmente, na adolescência e início da vida adulta e acomete mais as mulheres que os homens. A frequência dos ataques varia de pessoa para pessoa.

Agorafobia: o medo do medo

Além de lidar com os sintomas da doença, devido a uma expectativa constante de uma nova crise, é comum surgir a ansiedade antecipatória.

A agorafobia, que se caracteriza pelo medo de que o pânico deflagre em locais ou situações onde não há saída, como dentro de elevadores e aviões e, por esse motivo, passam a evitar certas circunstâncias que acabam limitando suas vidas.

Os pacientes com pânico sofrem mais pela agorafobia do que pelo pânico em si. É o medo do medo.
Os casos mais graves impedem a pessoa que sofre desse transtorno não sair de casa sozinho. São incapazes de ir a um shopping, de pegar um metrô lotado ou um avião.

Até pouco tempo atrás, as crises de transtorno do pânico eram atribuídas ao nervosismo ou desequilíbrio psicológico.

Cerca de 60% dos pacientes com pânico apresentam depressão e 12% tentam suicídio. Em alguns casos, alguns buscam no alcoolismo uma saída para aliviar as crises de ansiedade.

Confira os principais sintomas da síndrome do pânico

  • Palpitações e taquicardia;
  • Sensação de falta de ar;
  • Dificuldade de respirar;
  • Dor e/ou desconforto no peito que podem ser confundidos com os sinais do infarto;
  • Formigamentos;
  • Medo de perder o controle;
  • Sudorese;
  • Náusea ou desconforto abdominal;
  • Sensação de irrealidade;
  • Ondas de calor e calafrios;
  • Boca seca;
  • Tremores, abalos e estremecimentos;
  • Medo de desmaiar;
  • Sensação de iminência de morte

Tratamento para Síndrome do Pânico

Combinar o uso de medicamentos e terapia comportamental, de acordo com especialistas, é a principal forma de combater a síndrome do pânico e os resultados podem ser percebidos em pouco tempo. Exercícios físicos e meditação, comprovadamente benéficos para todos, também podem auxiliar o tratamento.

Técnicas de Inteligência Emocional têm se destacado como uma das ferramentas para o tratamento da Síndrome do Pânico. Técnicas de meditação e respiração também podem ajudar a controlar a ansiedade que desencadeia as crises.

Se você passa por esse problema, ou conhece alguém que enfrente o transtorno, conheça o Método MD. O treinamento certamente irá auxiliá-lo para eliminar medos, traumas e inseguranças.