Afinal, o que é essa tal Inteligência Emocional que tanto se ouve falar não só no ambiente corporativo, como também na esfera familiar e pessoal? Hoje, essa habilidade é cada vez mais valorizada e importante.

Mas como, de fato, essa competência impacta a vida das pessoas?

Bom, no âmbito pessoal ela permite que o indivíduo adquira a força e o equilíbrio emocional necessário para lidar com as situações cotidianas.

Já na vida profissional, ela cria e aprimora a capacidade de liderança, aperfeiçoa as habilidades de comunicação e é a principal responsável pela conquista da alta performance.

Como surgiu o conceito de Inteligência Emocional?

O termo “Inteligência Emocional” teve origem em uma definição acadêmica criada por dois pesquisadores e psicólogos estadunidenses no início dos anos 90. Peter Salovey e John D. Mayer, publicaram na revista Imagination, Cognition and Personality ( Imaginação, Cognição e Personalidade), um artigo que definiu a Inteligência Emocional como um subconjunto da inteligência social.

Em suma, o artigo abordou sobre a capacidade de racionalizar as informações emocionais e, assim, conseguir se adaptar aos acontecimentos e situações cotidianas.

Eles dividiram essa habilidade em quatro pilares:

1- Percepção emocional

Capacidade para entender as próprias emoções e das outras pessoas.

2- Facilitação emocional

Capacidade para direcionar seu próprio estado emocional e, assim, facilitar seu desempenho. Exemplo: ouvir um determinado tipo de música para aumentar sua motivação durante seu treino na academia.

3- Compreensão emocional

Esse pilar propõe não só a identificação de um estado emocional, mas também um entendimento mais amplo. É a habilidade para realizar uma conexão entre as emoções.

Quando você perde algo importante: seu emprego ou a chave do carro, isso irá gerar algumas emoções. Em maior ou menor grau. Neste caso, o mais comum é raiva, tristeza, injustiça e medo. Só compreendendo este ciclo, é possível ir para o próximo passo.

4- Gerenciamento emocional

Por fim, este pilar propõe a junção de todas as etapas anteriores e, assim, conseguir se adaptar melhor às próprias emoções e as emoções alheias.

A popularização da Inteligência Emocional

A popularização do termo aconteceu em meados da década de 90, por conta do livro do psicólogo e Ph.D de Harvard, Daniel Goleman. O best seller foi responsável por divulgar o conceito com uma enorme projeção mundial.

A Inteligência emocional é o futuro

Se hoje, a Inteligência Emocional é um importante diferencial, amanhã ela será algo imprescindível. Estamos assistindo uma mudança social giganesta. As novas tecnologias e todas as modificações no mercado de trabalho ocorrem de forma vertiginosa.

Para acompanhar este compasso, o profissional do futuro precisará ter habilidades emocionais e comportamentais para se manter ativo no mercado. Afinal, quando o pensamento lógico automatizado, fatores propriamente humanos ganham destaque. São eles: a capacidade de oratória, a criatividade, a empatia e a maneira como nos relacionamos com o outro.

A Inteligência Emocional é a principal responsável pelo desenvolvimento das competências necessárias para alcançar o sucesso e alta performance, não só na sua carreira, como em todas as áreas da vida.