A população brasileira, segundo um estudo realizado pelo Ibope, apontou alguns dados curiosos: 28% da população diz que não recebeu carinho durante a vida e outros 21% afirma que não sabe como expressar carinho para outras pessoas. Esses números nos mostram que, mesmo em um país considerado como caloroso como o nosso, existe uma dificuldade latente em demonstrar afeto.

Talvez seja esse o motivo de números cada vez maiores de depressão, principalmente entre os jovens. Na outra ponta, existe um problema não menos sério: a carência afetiva que é caracterizada pela dependência emocional.

Isso é algo perigoso porque, para alguns indivíduos, a única maneira para ser feliz é estar girando sob a órbita de outra pessoa. Essa condição se torna nociva não só por quem é carente, mas também para quem convive com essa pessoa.

Como a carência afetiva se instala?

A carência afetiva na juventude ou na vida adulta é, normalmente, determinada pelas relações primárias. Crianças que cresceram em ambientes rígidos, sofreram com rejeição ou abandonam, costumam desenvolver um nível de carência maior.

Porém, o contrário também acontece! O excesso de cuidados e preocupação também pode desenvolver uma espécie de efeito contrário e fomentar uma personalidade carente mais tarde. Afinal, fica difícil encontrar o mesmo tipo de cuidado que se tinha em casa, na vida real.

Os principais sintomas da carência afetiva

  • Dependência e necessidade de sempre estar na companhia de alguém;
  • Tendência em ser submisso e aceitar migalhas por medo de ficar só;
  • Dificuldade para manter relacionamentos duradouros, já que pode ser difícil suprir as expectativas de pessoas carentes
  • Personalidade ciumenta e controladora
  • Falta de critério na escolha de parceiros;
  • Baixa autoestima e hábito de se comparar;
  • Forte necessidade de ser o centro das atenções
  • Vitimização constante

Como amenizar a carência afetiva?

Aprenda a gostar da sua própria companhia

Antes de estar com alguém, é fundamental estar bem com você mesmo.

Saiba perceber o amor

O amor não reside apenas em um relacionamento a dois. Existem outras fontes para acessar esse sentimento: pais, filhos, amigos, irmãos e até colegas de trabalho. Olhe para as pessoas que fazem parte da sua vida e perceba como são importantes no seu cotidiano.

Aceite-se!

Todas as pessoas carregam características desafiadoras, não é? Se você é capaz de amá-las com todos os defeitos que elas possuem, você também é perfeitamente capaz de amar a si mesmo.

Quando você aprenda a se aceitar e gostar de quem você se tornou, aprende a lidar com as próprias limitações! Assim, a necessidade pelo outro diminui consideravelmente.

Se você deseja eliminar a carência afetiva da sua vida e parar de tentar suprir vazios emocionais com outras pessoas, conheça o Método MD! Um treinamento que irá transformar seus padrões de relacionamento e, o mais importante: a forma como você se vê!